Câmara Técnica de Saneamento e sua composição para o biênio 2023 2025
Por Ana Patrícia Arantes
A Câmara Técnica de Saneamento do Comitê de Bacias está com nova composição de coordenação para o biênio de 2023 e 2025 que traz como representantes três mulheres atuantes na sociedade civil organizada e nos núcleos de pesquisas comunitárias.
São elas, Lisa Yázigi, geógrafa, educadora ambiental e diretora do Instituto IPESA, Andréa Vasconcellos, arquiteta urbanista, servidora da Fiocruz e membro do Sindicato dos Arquitetos do Estado de São Paulo e Margarete Nassar, Engenheira e integrante da ONG Ubatuba Sim.
Com experiências interligadas, possuem ações junto às comunidades com trabalhos em organizações sociais e institutos de pesquisa.
Lisa Yázigi, do IPESA – Instituto de Projetos e Pesquisas Socioambientais, é gestora de projetos com temas agroecologia e manejo apropriado da água nas bacias hidrográficas do LN O IPESA participa do comitê desde 2016. Sua atuação se dá no saneamento em áreas rurais e comunidades isoladas apoiando o planejamento comunitário e compartilhando conhecimento sobre tecnologias sociais de abastecimento de água e de tratamento de esgotos
“ É um olhar para nossas águas e nossos usos para promover soluções que contribuam com qualidade de vida e ambiente preservado”, declara Lisa.
Andréa Vasconcellos soma com sua trajetória profissional e acadêmica, foi coordenadora executiva do Programa de Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Fiocruz, e agrega também com sua atual pesquisa de doutorado onde investiga a possibilidade da apropriação da infraestrutura verde como uma tecnologia social para justiça climática e redução do risco de desastre.
“Estamos iniciando o novo biênio e precisamos ainda revisitar o plano de trabalho vigente e construir no coletivo as propostas, mas buscarei pautar o saneamento da forma ampliada como preconizado pela Política Nacional de Saneamento Básico, que inclui além do esgotamento sanitário, que costuma ser o mais focado, também o manejo das águas pluviais, o abastecimento de água potável e o manejo de resíduos sólidos, bem como incluir a gestão do risco de desastres, que possui relação direta com os componentes do saneamento”, acrescenta Andréa.
Para ambas a transversalidade da Câmara Técnica de Saneamento as outras Cts é prioridade para montar um Plano de Trabalho que une a experiências do terceiro setor , contatos com comunidades e outros participantes do Comitê, acolhendo as demandas do território com força para elaborar projetos e pensar soluções que contribuam para uma relação mais responsável, eficiente, democrática e sustentável dos usos da água.
Importante sempre lembrar que os membros que foram empossados no Comitê têm direito a voto, porém o Comitê e suas Câmaras Técnicas estão abertos para participação de lideranças, coletivos, cuidadores das águas, pesquisadores, técnicos, educadores entre outros que estão atuando no território.
Para participar do Comitê é só enviar e-mail para: cbhlnorte@gmail.com